terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Hora da faxina!

Então foi isso. De repente eu me peguei fazendo uma faxina no meu quarto. Comecei pela penteadeira. Guarda roupa. De repente, cada porta treco que eu tinha estava sendo revirado, em busca de mais lixo. Eu procurava, procurava até encontrar. Depois, mudava tudo de lugar. Caixas novas, saquinhos novos pra cada pulseira. A faxina estava resolvendo. Sem perceber, eu transferi toda a minha frustração para a arrumação. Sem notar que na verdade, eu precisava de uma faxina interna. Eu procurava desesperadamente me livrar de pensamentos, sentimentos e pessoas que já não me faziam bem. Precisava de mudanças urgentes. E extravasei isso pras minhas coisas. O fato é que nada mudou. Sim, agora tenho um quarto mais limpo, com menos coisas, ainda cheio de coisas inúteis, mas com uma quantidade bem menor delas. Mas por dentro, eu continuo do mesmo jeito. Bagunçada, aflita. A operação faxina que durou 3 dias, não surtiu nenhum efeito dentro de mim. O tão esperado efeito que eu achei que sentiria. Eu continuo confusa e sem saber o que fazer. É tão mais fácil com objetos não é? Quando você simplesmente joga fora o que não serve mais, ou passa pra frente? Com sentimentos, nem sempre funciona assim. Ás vezes, você não consegue se livrar daquilo que te incomoda. Ás vezes aquilo fica lá no fundo, cutucando. E você não pode simplesmente fechar a gaveta e ignorar. Ou colocar num saco plástico preto e esperar que a prefeitura recolha. Você tem que descobrir de onde vem o incômodo e lidar com ele, aprender a conviver com aquilo. Eu percebi que para lidar com o que eu tinha por dentro, eu teria que mudar algumas atitudes, de forma gradativa. Eu teria que descobrir quem eu realmente era. E percebi que eu não poderia fazer aquilo arrumando uma caixa de brincos. Nem presa dentro do meu quarto. No fundo, acho que eu tenho medo de descobrir quem sou. Mas talvez eu acabe gostando dessa pessoa não é? E se eu não gostar, sempre há o que podemos mudar em nós... Acho que é assim que uma faxina interna tem que começar né? Definindo o que deve estar em cada lugar. Mas isso não é algo pra 3 dias ou uma semana. Isso é algo que pode demorar. Eu vou conseguir. E vou entender. O processo de aprendizagem faz parte e conhecendo melhor o que somos por dentro, torna-se muito mais fácil enfrentar o mundo lá fora...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Romances ideais

Eu estava conversando no MSN com um amigo, falando sobre duas pessoas no nosso círculo de amizades que eu acho que vão começar a namorar logo. E eu disse sábias palavras que me fizeram ter vontade de escrever: “Ali eu acho que engata. Mas eu sou suspeita pra falar né? Sempre acho q vai virar namoro... Menos quando é comigo.” A realidade é essa. Eu sempre acho que quando duas pessoas começam a trocar olhares de cumplicidade, vai virar namoro. A não ser que uma dessas pessoas seja eu. Aí eu sempre acho ou que estou vendo demais, que estou imaginando coisas, que não vai dar certo. Sim, quando se trata de mim, eu sou uma pessoa pessimista. Quero deixar claro que nem sempre foi assim. Eu já fui muito emocional, muito. Já fui romântica ao extremo, achando que as coisas iam se ajeitar mesmo quando obviamente não iam. Não neste planeta pelo menos. Já imaginei romances cor-de-rosa que sempre davam certo e terminavam no “e eles foram felizes para sempre”. Só que como o feliz para sempre nunca chegou, eu fui ficando descrente. Desanimada. Não que eu tenha tido muitos romances. Eu tenho 25 anos, né? Supondo que eu tenha começado minha vida amorosa efetivamente aos 15 anos, então são só 10 anos. E não foi um cara por ano. Então foram menos de 10 paixões. E se considerarmos que algumas paixões foram platônicas, isso dá um número menor ainda.
Mas é como se eu tivesse perdido as esperanças já. Eu não encontro ninguém ideal. Eu não disse perfeito, disse ideal. Eu queria a pessoa ideal, mas eu não a encontro. E não concordo com a idéia de ir me divertindo com as erradas. Eu acho que vou esperar. Ás vezes eu me canso de esperar, fico pessimista. Mas no final eu sei que eu sou uma romântica incontrolável. No fundo, bem lá no fundo, eu sei que as coisas vão dar certo. Um dia. Só espero que não muito distante...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sinais

“Podemos pedir sinais ao Universo o quanto quisermos. Mas, no fim das contas só vemos o que queremos ver, quando estamos prontos para vê-lo.”

Não existe frase mais certa do que essa. Porque durante um ano eu pedi sinais pro Universo, e sinais me foram apontados. Mas só quando o Universo esfregou no meu nariz o que eu deveria ter visto antes, é que eu realmente vi. Quanto tempo eu não teria perdido se tivesse prestado atenção... Mas agora é tarde, e eu sou da filosofia de que não adianta chorar pelo leite derramado. Vamos seguir em frente e aprender com os erros que a vida nos aponta. Porque o problema não está em errar e não ver os sinais. O problema está em continuar errando, em continuar ignorando-os. Acho que o Universo foi bem claro comigo agora, então só me resta aceitar as coisas como elas são e tentar melhorar, ser uma pessoa melhor e mais madura no amanhã.
Ah, e por Universo, entenda-se: DEUS... Ou como você queria chamá-lo. Eu entendo assim. E de agora em diante, eu estarei mais atenta aos sinais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não olhe pra trás

Por que a Sara não pode ser forte como a Ana, ou a Maya? Porque ela tem que ser mais fraca? Talvez porque a Sara viva na vida real, enquanto a Maya e a Ana, vivem num mundo de ficção, um mundo onde é perfeito e eu dito as regras. No nosso mundo, as coisas não funcionam assim. Não a nada a fazer quando algo dá errado, simplesmente rezar. Porque nós somos arquitetos do nosso próprio destino, construindo o futuro a cada dia (devo ter lido isso em algum lugar), não simples marionetes manipuladas. Talvez esse seja o bom da vida, mas também é o ponto ruim: o não saber se fizemos certo, o não saber como vai ser o futuro, o não saber as consequências de nossas decisões. As únicas coisas que sabemos, é que existe um futuro e que nossas escolhas tem sim consequências. Ás vezes boas, ás vezes ruins...
“Nem tudo é como você quer
Nem tudo pode ser perfeito
Pode ser fácil se você
Ver o mundo de outro jeito
Se o que é errado ficou certo
As coisas são como elas são
Se a inteligência ficou cega
De tanta informação
Se não faz sentido, discorde comigo
Não é nada demais, são águas passadas
Escolha uma estrada
E não olhe, não olhe prá trás
Você quer encontrar a solução
Sem ter nenhum problema
Insistir em se preocupar demais
Cada escolha é um dilema
Como sempre estou
Mais do seu lado que você
Siga em frente em linha reta
E não procure o que perder
Se não faz sentido, discorde comigo
Não é nada demais, são águas passadas
Escolha uma estrada
E não olhe, não olhe prá trás"
Não olhe pra trás – Capital Inicial

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Novos rumos

Eu sentia falta das conversas de msn porque elas me fazem pensar. E me ajudam a escrever. Eu gosto de ficar no msn, mas eu não costumo fazer isso mais. Por dois motivos. Primeiro, porque há pessoas que eu não quero encontrar no msn, e sou covarde demais pra bloquear e/ou excluir. Segundo porque eu acho que ocupa muito meu tempo. Tempo precioso, que eu posso gastar com outras coisas. Estudando, vendo seriados, lendo, vendo filmes... Mas eu percebi como o msn é importante na minha vida. Dois amigos meus me ajudaram a escrever coisas importantes esses dias. Duas outras pessoas também. Essas últimas, eu não sei se poderia chamar de amigos. Uma definitivamente não o é. A outra, talvez eu não a considere assim, mas foi a minha melhor amiga esses últimos tempos. Ela me fez entender muitas coisas, me fez sentir-me melhor em relação a muitas outras. Só que ela não sabe disso e talvez nunca vá saber. Como ninguém nunca vai saber do que estou falando... Mas ela receberá um capítulo dedicado a ela. O título será: A verdade toda. Só não sei se eu conseguirei encaixá-lo na história de Maria e Ana, afinal, essa história está se tornando grande demais, e muito cheia de reviravoltas. E isso não é bom, deix ao leitor perdido. Eu me pergunto se algum dia alguem lerá meus romances. Se lerão meus contos. Se usarão minahs frases. Não é que eu queira que todas essas coisas aconteçam. Se acontecerem, ótimo. Farão bem pro ego. Mas eu espero que meus amigos mais próximos leiam. Pra me prestigiarem. Pra entenderem um pouco mais sobre mim. Pra verem que estão retratados nos livros. No fim, o que todo mundo quer é ser lembrado de alguma forma, pro algo que fez. E comigo não é diferente. Quero saber que marquei as pessoas. Que preenchi a vida delas. De preferência, com coisas boas. E meus livros podem fazer isso, eu sei que podem...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Novo começo

Decidi apagar a postagem que eu tinah feito aqui anteriormente e fazer uma nova. Não sei se alguém algum dia vai ler meu blog. Não sou muito de divulgar. Não gosto que muitos lêem o que eu escrevo. Mas gosto de escrever porque escrever me ajuda a desabafar, é o meu jeito de extravasar. E aqui estou eu, acho que, no meu terceiro blog. Dessa vez pretendo escrever com masi frequência e manter isso aqui de pé. Quem sabe umd ia eu não resolva divulgá-lo, não é? Nunca se sabe. Bom, rpa primeiro post acho que já tá bom, né? Agora vou estudar, porque é exatamente isso que eu faço quando meu emocional não tá bom: eu estudo. Tem uma música que fala disso, da qual eu gosto muito:
"Pisando fundo, acelerando tudo.
Exagerando, saindo do limite.
É o que eu te disse, eu sou assim.
Partindo pra cima, fugindo de mim.
Fugindo de mim - Wilson Sideral"

Na verdade, eu sempre gosto das mesmas músicas, sempre penso nas mesmas. É muito difícil que eu caia de amores por uma música hoje, a ponto de fazer dela uma filosofia de vida. Gosto das antigas. Gosto de coisas antigas. Gosto de Legião Urbana, de Cazuza e de Phill Collins. Gosto dos filmes da Audrey Hepburn e do Hitchcock. Minha escritora preferida é Agatha Christie, e agora descobri que gosto também de Georges Simenon. Acho que eu nasci na época errada, no lugar errado. Só não penso isso proque sei que as epssoas são as certas. E que a minha vida está certa do jeito que está. Tudo está no lugar. Só uma coisa não se encaixa, mas eu consigo conviver com isso. Bom, hora de focar nos estudos novamente. Quem sabe ainda hoje eu escrevo mais aqui?